GNV é seguro? Cuidados simples garantem a segurança do sistema
Nas raras vezes em que ocorre uma explosão de um carro movido a gás, o caso ganha grande repercussão e esse combustível volta a ser questionado como uma opção segura. No entanto, os especialistas reafirmam: instalado conforme as normas do Inmetro e em dia com as manutenções, o GNV é seguro.
Pode observar, os acidentes envolvendo o sistema GNV sempre estão ligados a um destes fatores ou mesmo à combinação de mais de um deles:
- Instalações irresponsáveis feitas em oficinas não homologadas no Inmetro;
- Modificações no sistema sem conformidade com as normas técnicas vigentes;
- Manutenção do veículo negligenciada por seu proprietário;
- Não atendimento à recomendação de utilizar também combustível líquido no tanque.
Menos óbvia, esta última causa merece atenção especial. “O carro foi fabricado para rodar com etanol ou gasolina, e o GNV, por mais vantagens que apresente, não deixa de ser uma adaptação”, lembra Márcio Paschoal, diretor da Associação Brasileira do Gás Natural Veicular (ABGNV).
A recomendação é rodar com ¼ do tanque abastecido com combustível líquido, de forma a evitar o ressecamento de partes do motor, mantendo por mais tempo o perfeito funcionamento dos componentes originais do veículo. “A ausência de etanol ou gasolina no tanque pode, por exemplo, levar a bomba de combustível a curto, provocando incêndio”, alerta o especialista.
Entenda por que o GNV é seguro
As propriedades do gás automotivo confirmam que o produto é muito seguro. Além disso, esse combustível é comercializado dentro de elevados padrões de segurança.
O gás só inflama a uma temperatura muito elevada, acima dos 600°C. Nos postos, não há contato com o ar, diminuindo a possibilidade de combustão. Em um remoto caso de vazamento, o GNV se dissiparia rapidamente porque a partícula do gás é muito menor que a do ar.
O kit gás ainda conta com dispositivos de segurança para controlar o comportamento do produto em casos de pressão acima do recomendado, alta temperatura ou fluxo em excesso.
Procedimentos rigorosos também colocam o sistema à prova. Márcio Paschoal explica que a cada lote de 202 cilindros fabricados, dois são selecionados aleatoriamente para testes, sendo submetidos a uma pressão cerca de duas vezes superior à pressão de abastecimento. “Todo o processo envolve muita segurança e falhas que levam a acidentes aparecem ligadas à instalação irregular ou mau uso pelo motorista”, afirma o diretor da ABGNV.
Dicas para o uso sempre seguro do GNV
- Só converta seu carro e faça as revisões periódicas em oficina homologada pelo Inmetro.
- Nada de tentar fazer ajustes no sistema por conta própria ou aceitar “uma mãozinha” de quem não é especializado.
- Recuse peças usadas e cilindros recondicionados ou com pontos de soldas.
- Exija o uso de tubos de aço.
- Fique atento para que a pressão de abastecimento não ultrapasse 220 kgf/cm².
- Ao observar qualquer tipo de falha do carro, não adie, procure logo uma oficina credenciada.
- Mantenha as revisões em dia.
- Mantenha ¼ do tanque abastecido com combustível líquido.
- Não se arrisque andando com o combustível líquido na reserva ou com o tanque totalmente vazio.
A conversão para o GNV é muito vantajosa economicamente e segura, desde que essas orientações básicas sejam seguidas. Com a Inove Gás como parceira para instalação e manutenção do sistema, o motorista tem a garantia de contar com um serviço de alto nível e em conformidade com os requisitos do Inmetro.
Quando a economia do gás se junta à tranquilidade de rodar com o carro sempre em segurança, o GNV é só vantagem! E segurança a gente leva a sério na Inove Gás! Veja onde encontrar uma loja da rede perto de você.